sexta-feira, 22 de março de 2013

Campanha de Solidariedade em benefício do Centro Juvenil de Campanhã



Durantes os dias 11 e 21 de Março, o NES ISEP desenvolveu uma campanha de solidariedade em benefício das crianças e jovens do Centro Juvenil de Campanhã e que consistiu numa ampla recolha de alimentos para doação.

Com enorme gosto, foram hoje entregues todos os donativos doados por uma grande massa de cidadãos solidários que se sensibilizaram e contribuíram para esta nobre causa.

No momento da entrega efectuou-se ainda uma visita guiada pela doutora Susana, responsável pela instituição. O Centro Juvenil de Campanhã acolhe cerca de 60 crianças e jovens, todos do sexo masculino, entre os 10 e os 18 anos, apesar de não fechar as portas a quem necessite de continuar por mais algum tempo.

As crianças e jovens da instituição foram, em geral, retirados dos seus lares pelos tribunais devido a deficiências no domínio das capacidades parentais dos seus progenitores, seja por motivos educacionais, comportamentos de risco ou ainda insuficiência financeira e falta de afecto.

A maioria dos utentes são estudantes existindo, no entanto, jovens trabalhadores - apesar de tudo são jovens que têm o sonho de conquistar uma vida melhor, ingressando no Ensino Superior e trabalhando naquilo que desejam. Foi para todos uma alegria poder contar com estudantes de Ensino Superior sendo que não perderam tempo em tirar algumas dúvidas sobre os diferentes cursos e respectivas saídas profissionais.

O CJC conta com boas instalações, com salas de estudo e de trabalhos manuais, locais desportivos, sociais, culturais e lúdicos. Apesar disso, têm dificuldades financeiras, as quais se reflectem principalmente na falta de roupa e de meios humanos que possibilitem o acompanhamento no desenvolvimento dos jovens e crianças - contam sobretudo com a ajuda de grupos voluntários como por exemplo os membros do G.A.S. Porto.

O NES ISEP conclui assim esta iniciativa solidária reforçando os valores da Solidariedade e apelando a todos os estudantes do ISEP para o mesmo espírito.


quarta-feira, 28 de novembro de 2012

II Ciclo de Entrevistas | Juventudes Partidárias



Durante o final do mês de Outubro e início de Novembro, o NES ISEP promoveu mais um Ciclo de Entrevistas aos Estudantes, desta vez, dedicado ao tema "Juventudes Partidárias". Como o tema indica, pretendeu-se obter a opinião dos Estudantes em relação às mesmas, numa atividade de auscultação que visa um melhoramento da actuação política das "jotas" pela via da divulgação da opinião dos jovens.

Apesar do NES ISEP ter dialogado com largas dezenas de Estudantes, não foi um trabalho nada fácil conseguir entrevistas filmadas em quantidade tão desejável como foi o I Ciclo de Entrevistas realizado no final do ano letivo anterior. De facto, apercebemo-nos que várias dezenas de jovens não compreendem o objectivo da existência das juventudes partidárias, não conhecem o seu trabalho e poucos os que conhecem lhes reconhecem valor.

Isto, vem demonstrar que existe ainda, da parte das juventudes partidárias, um longo caminho a percorrer no que toca ao contacto com os jovens pela via da sua dimensão política. As juventudes partidárias, em todas as suas dimensões e estruturas, devem, de facto, efetuar um trabalho de divulgação mais forte, inovador e recentrarem-se na aquisição de uma credibilidade que não têm tido devido a uma descaracterização permanete, não de uma forma geral ou com dimensão nacional, mas devido certamente a casos específicos. Admite-se que a comunicação social não dá também o devido destaque ao trabalho das jotas, pelo que se revela necessária um contacto com os jovens, mais focado no terreno e mais focado na construção política e ainda na defesa das políticas de juventude.

As Juventudes Partidárias são importantíssimas para o país. A Juventude Socialista em especial já o demonstrou através de diversas iniciativas que deram término a injustiças e desigualdades como o caso do Serviço Militar obrigatório ou o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Agradecemos a tod@s os que fizeram parte deste II Ciclo de Entrevistas e sugerimos a todos os nossos leitores que visualizem os contributos no nosso canal de Youtube.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Eleições no NES ISEP


terça-feira, 6 de novembro de 2012

Entrevista do JPN a João Torres, Secretário-geral da Juventude Socialista


O novo líder da Juventude Socialista (JS), João Torres, expõe a sua visão do papel das juventudes partidárias no cenário político nacional e o que um jovem pode esperar ao ingressar numa destas estruturas.


João Torres: "Os jovens não olham para as 'jotas' como uma forma de arranjar emprego"

A taxa de desemprego jovem está a atingir recordes históricos. Com este panorama, as juventudes partidárias podem ser vistas por muitos como uma solução de emprego?
Penso que os jovens não olham para as juventudes partidárias como uma forma de arranjarem emprego, porque isso efetivamente não acontece. No dia 5 de outubro, vi uma reportagem da RTP que me chocou. E essa reportagem chocou-me, em primeiro lugar, porque acho que o jornalismo que se praticou deixa muito a desejar, e estou à vontade para falar, porque a juventude partidária e o partido político que foram mais visados nessa reportagem foram a JSD e o PSD, respetivamente.
Para esclarecer os dados divulgados nessa reportagem: eram 36 jovens, contratados como adjuntos, assessores e especialistas, com menos de 30 anos, na maioria recém-licenciados e ligados a "Jotas". A média de salário era de três mil euros. Qual a verdadeira ligação entre a política jovem e a possibilidade de futuros cargos políticos?
As pessoas que aderem de livre vontade a uma estrutura partidária vão para servir e não para se servirem. Sinceramente, em dez anos de militância na JS, praticamente só encontrei pessoas boas e altruístas. E essas pessoas que foram nomeadas para adjuntos ou especialistas, acho que não devem ser marginalizadas pela sociedade. Isto sem deixar de dizer que me preocupa a forma discricionária como são feitas algumas nomeações em Portugal. Acho que um ministro ou um secretário de Estado pode e deve ter uma equipa da sua confiança política constituída, e, se ele assim o entender, por recém-licenciados ou por cidadãos que nem sejam licenciados. O que eu acho é que deve haver limites. E a questão é que não há legislação quanto ao número de especialistas. Eu não estou a fazer a defesa política da JSD, mas acho que não podemos fazer um assassínio de caráter dessas pessoas.

JS vs PS

"Conhecendo razoavelmente bem o ambiente dentro do partido socialista, eu diria que o ambiente da JS é naturalmente mais descontraído. Mas, de uma forma geral, a ideia que as pessoas têm de que a política é uma atividade extremamente maçuda e cansativa, não tem correspondência com a realidade. A política não se faz apenas nos passos formais ou dentro das salas de reunião. Também se faz nas relações sociais que se estabelecem entre militantes de uma organização."
A juventude não pode ser vista como uma falta de validade ou de capacidade, é isso?
Claro! Nós não podemos olhar para a juventude às segundas, quartas e sextas, como sendo inexperiente, e às terças, quintas e sábados dizermos que os jovens têm poucas oportunidades na nossa sociedade, mesmo ao nível do governo. Eu não discuto casos concretos, mas acredito que tem havido um excesso de contratações aparentemente "aparelhísticas" para o governo, mas não podemos enveredar pelos discursos mais fáceis. Eugénio de Andrade dizia que "não há caminhos fáceis para quem é responsável". O caminho fácil aqui não é dizer: "Isto é uma vergonha, tantos jovens no governo". Não é este o caminho certo.
O que é que jovens podem esperar ao ingressar numa juventude partidária?
Eu acho que, antes de mais, quando um jovem decide ingressar numa juventude partidária, é porque está disposto a dar um pouco de si à sociedade. Evidentemente que pode, ou não, encontrar um contexto favorável à discussão política e ao desenvolvimento das suas opiniões, mas, na minha opinião, o exercício da política é um exercício de cidadania. Quem entra numa juventude partidária deve entrar com espírito de missão, no sentido de servir a sociedade e de ajudar uma determinada organização com diversos ideais políticos.
"Faz muita falta humildade na política"
O que é que as juventudes partidárias fazem para atrair os jovens à política?
Nós temos alguns mecanismos concretos. Eu acho que a melhor forma de nós credibilizarmos uma juventude partidária é através do trabalho político e da sua visibilidade. Um exemplo concreto: se a JS, perante o atual regime de atribuição de bolsas de estudo do ensino superior, que é extremamente injusto, for capaz de formular uma proposta alternativa com responsabilidade e, portanto, não enveredando pelo discurso fácil da esquerda radical; se for capaz de encontrar uma solução alternativa que consiga por cobro a algumas das dificuldades e problemas que manifestamente este regulamento tem; se conseguir que os órgãos de comunicação social incidam sobre essa mesma proposta; e se, por intermédio disso, muitos jovens portugueses tiverem conhecimento da atividade da JS, nós estamos a conseguir reforçar a nossa credibilidade.
Recentemente, numa conferência da FEP, Marcelo Rebelo de Sousa dizia que "os maus exemplos afastam os jovens da política". Acha que são esses maus exemplos que rotulam os partidos e os processos, que fazem com que os jovens não se queiram também rotular?
Os maus exemplos acabam por rotular a política e rotulam tanto no PSD como no PS. E faz muita falta humildade na política. Esses processos a que Marcelo Rebelo de Sousa terá aludido não são específicos de nenhum partido. Também no PS existem, ou existiram no passado, casos dos quais eu não me orgulho. Há aqui um problema de perceções e todas as generalizações são perigosas. Mas reconheço que sim, que isso afasta muito os jovens. Não deixo de ter o entendimento de que esse não é o único motivo pelo qual isso acontece. Historicamente, a participação política dos jovens tem acompanhado a história das sociedades politicamente organizadas. Hoje, fala-se mais sobre isso, porque nós também somos muito afetados. Às vezes, as ideias são tão levadas ao extremo que se perde esta capacidade de abstração. Os militantes da JS sofrem exatamente dos mesmo problemas dos jovens portugueses, sem exceção. Hoje fala-se mais sobre a atividade e intervenção dos jovens na sociedade, porque a taxa de desemprego jovem aproxima-se a passos largos dos 40%.
Por Afonso Ré Lau, Luís Peixoto - jpn@c2com.up.pt 
Publicado: 06.11.2012 | 10:04 (GMT)

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

XVIII Congresso Nacional da Juventude Socialista


Nos passados dias 2, 3 e 4 de Novembro, realizou-se em Viseu o XVIII Congresso Nacional da Juventude Socialista.

O mesmo evento consistiu na reunião magna de militantes de todos o país em representação dos seus núcleos, sendo também, o momento da eleição do Secretário-geral da JS, respectiva Comissão Nacional e Comissão Nacional de Jurisdição, representantes da JS na Comissão Política Nacional do PS, militantes honorários da JS e ainda na discussão da Moção Global de Estratégia e Moções Sectoriais apresentadas em representação de centenas de militantes.

Durante a Moção Global de Estratégia, o coordenador e delegado pelo NES ISEP, André Lopes, realizou uma intervenção defendendo, entre outras coisas, a proposta que o NES ISEP desenvolveu e forneceu como contributo para a Moção Global “Ninguém Fica Para Trás” dedicada à defesa da Pedagogia no Ensino Superior, debruçando-se sobre os três vértices da mesma:

-Testes de Aptidão Pedagógica no momento da contratação dos docentes; 

-Frequência dos docentes em sessões de formação pedagógica periódica obrigatórias;

-Criação de um mecanismo de avaliação pedagógica que afecte progressão da carreira docente.


Neste congresso terminou o mandato do antigo Secretário-geral da JS, Pedro Delgado Alves e começou um novo ciclo com a eleição de João Torres, ex-presidente da Federação Distrital do Porto da JS e já convidado pelo NES ISEP para diversas iniciativas. 

O NES ISEP saúda e felicita o novo Secretário-geral, estando certo que será um líder com uma enorme capacidade e cultura política, com sentido de ética e de integridade apurados e que acima de tudo revela uma proximidade inigualável junto dos jovens de todo o país, mantendo-se atento e integrando as suas propostas no plano de trabalhos nacional da Juventude Socialista.







Intervenção do Coordenador do NES ISEP, André Lopes



quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Em debate | "O Impacto do Orçamento de Estado 2013 nos Jovens"


No passado dia 23 de Outubro, o NES ISEP promoveu um debate com diferentes famílias partidárias, subordinado ao tema “O Impacto do OE2013 nos Jovens”. De facto acreditamos que o OE2013, tal como o OE2012, terá consequências nefastas para o país em geral e em particular, no que aos jovens diz respeito.

Desta forma, consideramos, tal como no ano letivo transato, existir a necessidade de debater as medidas apresentadas neste documento com membros de diferentes partidos políticos e tentar perceber as alternativas que possam existir na esfera política. O debate revelou-se muito interessante, com bastante adesão e sentido crítico, sendo numerosas as intervenções do público, que se pudesse ficaria a discutir o orçamento pela noite dentro.

De seguida, o NES ISEP apresenta de forma sintetizada alguns dos argumentos expostos pelos oradores convidados e ainda os vídeos da iniciativa. Contamos contigo nos próximos eventos!

João Ribeirinho Soares
 (Presidente da Distrital do Porto da JP)

- Mostra concordância com o aumento de impostos pela via do IRS mas crítica a forma como foram elaborados os escalões;

- Refere que cortar na despesa também significa austeridade pela via dos cortes nas prestações sociais, no entanto, defende os cortes na despesa;

- Tal como Bagão Félix, considera que estamos perante um “napalm fiscal”;

- Este orçamento é antidemocrático porque é o orçamento do tribunal constitucional, pois alguns deputados do Partido Socialista pediram a revisão do mesmo.

Miguel Pinto
(Membro do Secretariado da Federação Distrital do Porto do PS)

- Considera que este é o orçamento mais difícil de executar em tempos de Democracia e que houve uma mudança de discurso da parte do Governo na medida em que voltou a desculpar-se com erros do passado;

- Refere que mais tarde ou mais cedo será necessário reestruturar a dívida;

- Refere que o Primeiro-ministro não nos defende na União Europeia;

- Critica os cortes nos Institutos Politécnicos referindo que se com cortes de 3,2% o coordenador dos mesmos já dizia ser difícil sobreviver então com cortes de 8% será quase impossível;

- Portugal perde cerca de 2,7 mil milhões de euros por ano devido a jovens que não estudam nem trabalham e cerca de 65 000 abandonaram o país o ano passado;

- É necessário que se aposte nos jovens qualificados para que possamos ser mais competitivos.

Jorge Ferreira
 (Presidente do Conselho Regional da JSD/Porto)

- Refere que 80% da receita provém de 20% dos consumidores;

- Refere que nos últimos 10 anos nunca houve um crescimento económico superior a 2%, a média era de 0,6% e que sempre se deveu a investimento público elevado;

- Cita o aumento em 101 milhões de euros destinados ao Ensino Superior e Ciência;

- Considera a fuga de cérebros prejudicial para o país;

- Defende que este orçamento não é um orçamento de austeridade mas de correção.

Miguel Heleno
 (Membro da Comissão Coordenadora Distrital do Porto do BE)

- Refere que a base deste orçamento é estúpida e que os cortes apresentados são cegos e injustos;

- Refere que 35% da carga fiscal é sobre o trabalho e apenas 3% sobre o capital;

- Refere a existência de cortes de 5% na dotação para as Instituições de Ensino Superior;

- Refere que um jovem que ganhasse 600€ por mês durante 12 meses descontava cerca de 300€ e que agora irá perder 600€, sendo impossível viver com 600€ durante 11 meses e ainda assim ser feliz em Portugal;

- Apresentou algumas propostas do Bloco de Esquerda tais como a reestruturação completa do sistema fiscal, o aumento do IRC para empresas com lucros superiores a 12,5 milhões de euros, a criação de um imposto sobre as grandes fortunas, uma renegociação das PPP’s mais exigente e a renegociação dos juros da dívida.


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1ª Parte


2ª Parte


sexta-feira, 28 de setembro de 2012

NES ISEP 2012/2013


O Núcleo de Estudantes Socialistas do ISEP (NES ISEP) dá as boas-vindas aos alunos que ingressam pela primeira vez no ensino superior, em especial no ISEP, desejando a todos um excelente ano letivo.

     Como é do conhecimento geral, o nosso país atravessa um momento delicado a todos os níveis e o Ensino Superior não é exceção. O NES ISEP não se alheia às problemáticas existentes e pretende ao longo deste ano lectivo continuar a desenvolver o trabalho iniciado no ano anterior, defendendo o Ensino Superior, não deixando nunca ninguém para trás através da promoção de um ensino mais próximo dos estudantes, mais equilibrado e defendendo sempre a cooperação entre toda a comunidade estudantil e as entidades que a representam. É também nossa pretensão continuar o dinamismo até aqui mostrado, destacando-se a auscultação dos estudantes, a promoção do debate político e ideológico em torno de diversas questões, quer a nível geral no que toca às eventualidades conjunturais, quer a nível particular nas diversas temáticas do Ensino Superior sem esquecer os valores que nos distinguem enquanto jovens Socialistas.


Para que tal aconteça deixámos um desafio a todos os alunos do ISEP - o desafio de se juntarem a nós e contribuírem com um pouco daquilo que cada um de vós pode oferecer para melhorar o Ensino Superior e a sociedade em geral, através do exercício da cidadania.

Acompanhem o trabalho do nosso Núcleo através do Blog (http://www.nes-isep.blogspot.pt/), ou da nossa página do facebook (https://www.facebook.com/nes.isep) e não deixem de visitar a nossa página de youtube (http://www.youtube.com/user/nesISEP) onde pretendemos continuar a apresentar vídeos das iniciativas realizadas bem como alguns conteúdos didáticos.

Esperamos que aceitem este desafio com coragem e entrega para que façamos desta equipa um grupo de cidadãos ainda mais proativo e fortalecido!


Marco Pinto

segunda-feira, 16 de julho de 2012

2ª Newsletter Semestral do NES ISEP 2011/2012

























Já está disponível a 2ª Newsletter Semestral do NES ISEP que aborda as iniciativas desenvolvidas ao longo do segundo semestre 2011/2012. Para a obteres em melhor qualidade (formato PDF) clica aqui.



sábado, 16 de junho de 2012

Visita à APPACDM

No dia 15 de Junho, o Núcleo de Estudantes Socialistas do ISEP visitou a Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão com Deficiência Mental (APPACDM), naquele que foi o culminar de uma frutuosa campanha em benefício dos seus utentes. Esta campanha intitulada "Ajudar, Educar, Incluir" realizou-se durante duas semanas e teve como objetivo a angariação, em diversos postos de recolha, de material lúdico e didático, de maneira a apoiar as fragilidades da associação em causa, neste domínio.

Mais do que uma ajuda, os membros do NES ISEP presentes empenharam-se em compreender o dia a dia dos muitos jovens e menos jovens que fazem parte desta associação, como utentes e funcionários, convidando ainda o deputado à Assembleia da República, Dr. Manuel Pizarro, a marcar presença de maneira a efetuar um levantamento das problemáticas deste tipo de associações, ouvindo de perto as  necessidades desta comunidade.

O NES ISEP agradece às entidades que permitiram a criação de postos de recolha, designadamente, à aeISEP, aeFPCEUP, aeFCUP, aeESE, aeFMUP, Pastelaria "Pérola Jovem" e ainda ao Health Club Tripla Forma. Com eles, o abraço à diferença tornou-se mais forte.

De facto, foi gratificante passar a tarde na companhia dos utentes da APPACDM e contribuir para o bem estar destes cidadãos que, tais como todos os nós, jamais poderão ficar para trás!

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segunda-feira, 11 de junho de 2012

Comunicado dos NES da UP e da Federação Distrital do Porto da JS defende os direitos dos trabalhadores estudantes


Trabalhadores-Estudantes: Federação Distrital do Porto da JS e Núcleos de Estudantes Socialistas da Universidade do Porto defendem época especial de exames

Medida do Reitor é considerada inoportuna pelas estruturas jovens socialistas.

A Federação Distrital do Porto da JS e os Núcleos de Estudantes Socialistas da Universidade do Porto entendem não fazer sentido impedir os trabalhadores‑estudantes de acederem à época especial de exames.

Perante a comunicação escrita pelo Reitor a todas as unidades orgânicas, na qual defende não existir um enquadramento legal para este acesso, é entendimento dos jovens socialistas que a Universidade do Porto deve recuar nessa posição. É importante favorecer a integração e o sucesso escolar de jovens que, muitas vezes por dificuldades financeiras, são obrigados a compatibilizar o seu curso com um trabalho, ou de adultos que pretendem reforçar as suas qualificações quando já estão no mercado de trabalho.

Para João Torres, presidente da Federação Distrital do Porto da JS, «a missiva do Reitor não promove a inclusão social num momento particularmente complexo para todos os estudantes, para além de que é extemporânea, porquanto não existiu nenhuma alteração recente à lei que obrigue a Universidade do Porto a ter uma outra abordagem sobre esta matéria».

As organizações socialistas defendem que os estatutos especiais devem ser alvo de uma profunda reflexão que incremente os critérios de justiça no desempenho e na avaliação de todos os alunos, lembrando que não existem salvaguardas suficientes que garantam a existência de um regime de frequência e de flexibilidade dos percursos escolares no sentido de optimizar o rendimento académico dos trabalhadores-estudantes, pelo queapela à Universidade do Porto que reconsidere a sua posição no imediato, corrigindo uma atitude decepcionante que desincentiva a qualificação dos cidadãos.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Ciclo de entrevistas | O Estado do Ensino Superior em Portugal




A auscultação permanente da comunidade estudantil é uma das preocupações permanentes do NES ISEP que tem vindo a realizar uma política de proximidade desde que iniciou a sua atividade, a partir de iniciativas que visam incutir a participação dos jovens nas questões do ensino superior e da sociedade em geral.

Foi com esse espírito que realizamos no passado dia 16 de Maio uma iniciativa que consistiu numa entrevista filmada a vários estudantes de Ensino Superior de modo a mais do que obter as suas opiniões, mostra-las à comunidade. Dessa forma, iniciamos um Ciclo de Entrevistas que pretendemos continuar a desenvolver no futuro.

O tema desta 1ª edição foi o Estado do Ensino Superior em Portugal, tema revelador de diferentes opiniões e acima de tudo alvo de grande preocupação por parte dos entrevistados, realçando-se a falta de empregabilidade, o elevado custo das propinas e a acção social direta e indireta.

O NES ISEP pretende estar sempre a par das preocupações dos estudantes do ISEP acerca de todas as questões que ao Ensino Superior dizem respeito assim como procurar sempre as  melhores soluções para o desenvolvimento harmonioso da comunidade e do ensino.

Solicitamos a todos os que não tiveram a oportunidade de participar nesta entrevista que entrem em contacto com o NES ISEP e que manifestem as suas sugestões e preocupações. Por vezes é mais fácil mudar a realidade do que se julga ainda que a conjuntura não seja favorável.

NES ISEP
E-mail: nes.isep@gmail.com


quinta-feira, 10 de maio de 2012

I Aniversário do NES ISEP


No dia 30 de Abril de 2012 o Núcleo de Estudantes Socialistas do ISEP realizou, numa celebração conjunta com os seus homónimos de outras IES do Porto, o seu primeiro ano de existência num jantar de aniversário onde, em mais um grande passo para a ONESES Porto, se formalizaram três novos núcleos – FEP, ISCAP e UCP.

Perante os militantes da ONESES do distrito do Porto interviram João Torres (presidente da Federação Distrital do Porto da Juventude Socialista), Mafalda Duarte (secretária nacional da Juventude Socialista com o pelouro do Ensino Superior) e ainda todos os coordenadores dos diferentes NES. As intervenções ficaram marcadas pelo balanço do 1º ano de existência e pela abordagem ao panorama do Ensino Superior em Portugal.

O NES ISEP apresentou aos presentes o trabalho que tem vindo a desempenhar em diferentes áreas de actuação desde o estímulo da participação política, ao estímulo da militância em diferentes estruturas socialistas, passando a sua forma de estar cuidada na política pela cordialidade com todos os Estudantes do ISEP inclusive com a associação que os representa. O NES ISEP apostou no seu 1º ano de existência em criar uma cultura de debate político sem esquecer o desenvolvimento de propostas para a comunidade estudantil nem para o Ensino Superior em geral  e o sentimento que transparece hoje é o de que apesar de haver muito a desenvolver foram já dados os passos fundamentais para a afirmação do NES ISEP no Instituto Superior de Engenharia do Porto.

NES ISEP

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quinta-feira, 3 de maio de 2012

As desigualdades económicas

As desigualdades económicas representam um dos principais veículos da desigualdade social e acontecem não só entre pessoas, mas também entre países, os quais se denominam por desenvolvidos ou em desenvolvimento. A diferença entre países resultou da exploração dos países mais poderosos, como tentativa de se apoderarem dos mais fragilizados e assim se aproveitarem de tudo o que estes últimos  pudessem oferecer. A ganância das pessoas e a falta de sensibilidade para a igualdade, pensando no seu bem-estar e apenas nos seus interesses são na minha opinião as maiores razões que levam à actual e contínua  desigualdade.

Portugal é um dos países da União Europeia que apresenta maior desigualdade social. As grandes causas deste problema são o elevado número de desemprego, os baixos salários e ainda o facto de Portugal ser um dos países da União Europeia em que a distribuição dos rendimentos é mais desigual. Assim, as classes mais pobres são idosos, famílias monoparentais, pessoas com profissões pouco qualificadas, pessoas portadoras de deficiências e de doenças crónicas. É também de salientar um ponto importante - Portugal é um país com poucas oportunidades, sendo ainda hoje difícil a subida de classe socioeconómica. Apesar do investimento na Educação dos últimos anos ter trazido mais jovens para a escola e de contarmos hoje com mais portugueses diplomados do que nunca, os cortes deste governo estão a fazer com que se contrarie este recente ascendente.

É injusta a existência de pessoas que ganham milhões por mês e que simultaneamente existam outras a passar fome, frio e sem um teto para dormir. Penso que é legítimo o destaque de quem tem mais qualificações, responsabilidades e cargos de liderança por aquilo que desenvolvem. Mas é injusto que tenham uma vida super luxuosa enquanto muitos morrem e passam uma vida negra pelo facto de nunca lhes ter sido dada a igualdade de oportunidades nem as capacidades para assumirem tais posições. Somos todos iguais à nascença, devemos ter todos a mesma dignidade e os mesmos direitos.

Apesar das desigualdades económicas e sociais serem transparentes aos olhos do mundo, é triste assistir a um contínuo e generalizado desprezo por parte das classes mais altas, não existindo por vezes um mínimo de sensibilidade que vise a resolução dos flagêlos da sociedade.

A classe política tem grandes responsabilidades, principalmente pela desigualdade de rendimentos, mas também não podemos esquecer que as politicas tomadas no sentido de ajudar quem mais precisa (RSI, CSI, etc.), são por vezes aproveitadas de forma irresponsável e egocêntrica por quem não precisa (não de um modo geral) ,recaindo este e outros comportamentos marginais, sobre toda a sociedade.

Tenho confiança de que o futuro ainda possa ser diferente. Que a minha geração e as próximas consigam o contínuo progresso da sociedade, no sentido da igualdade. E mesmo sendo óbvio que o mundo jamais será perfeito aos olhos de todos, existe no domínio da igualdade muito terreno para conquistar!

Ricardo Pereira

Como as desigualdades económicas afetam as sociedades
Richard Wilkinson



sábado, 14 de abril de 2012

JS não vota a favor do Tratado de Estabilidade Orçamental

Os Deputados da JS, o Secretário-Geral Pedro Delgado Alves e Rui Duarte, não votaram a favor do Tratado de Estabilidade Orçamental e sobre o Tratado que Cria o Mecanismo de Estabilidade, hoje discutidos na AR. 


Apesar do Tratado que Cria o Mecanismo de Estabilidade (agendado e votado em conjunto com o novo tratado orçamental) vir institucionalizar os instrumentos que asseguram, no curto prazo e no quadro do Memorando de Entendimento, o financiamento da economia portuguesa, já o Tratado de Estabilidade Orçamental vem consagrar soluções que asfixiarão o Estado social na Europa e nos Estados membros, obcecadas com uma disciplina orçamental e com uma marca da austeridade em permanência, que descuram a urgência em promover o crescimento económico e a criação de emprego.


É um texto ideologicamente sectário que se entrincheira num bunker de políticas económicas de direita, inviabilizando a construção legítima de alternativas à esquerda, quebrando o consenso Europeu em torno da busca da coesão em solidariedade que sempre caracterizou o projeto europeu e virando as costas ao escrutínio democrático indispensável à nossa visão de uma Europa federal. 

De facto, deparamo-nos com um texto que corta com o passado recente de reforço da democracia europeia, pautado pela ausência de controlo parlamentar das principais decisões de política orçamental e remetendo para o controlo do Tribunal de Justiça o que deve ser o escrutínio democrático da gestão económica e financeira de cada Estado e da própria União.

Não nos revemos numa Europa que ilegaliza as políticas económicas à esquerda.

Não nos revemos na incidência no erro continuada que arrisca levar á exclusão do Euro aqueles que sofrem as consequências de anos de desregulação dos mercados financeiros e de especulação em torno das dívidas soberanas.

Juventude Socialista
13-04-2012


sexta-feira, 13 de abril de 2012

Jantar/debate | Emancipação Jovem em Tempos de Austeridade


O Núcleo de Estudantes Socialistas do ISEP tem vindo ao longo deste ano-lectivo a afirmar um projecto defensor dos Estudantes de Ensino Superior, sem se demitir nunca do debate em torno das grandes questões que afectam os jovens de uma forma mais generalizada nem de incutir aquela que é uma das questões mais pertinentes da contemporaneidade - o exercício da cidadania, através da sensibilização para uma maior participação na sociedade, de uma forma mais construtiva, interventiva e emancipadora.

Mais uma vez, o NES ISEP promoveu um grande momento de discussão que é fulcral para os Estudantes numa conjuntura cada vez mais assustadora para as pretensões de todos nós, que nos dedicamos a um percurso académico, muitas vezes receosos de que os nossos esforços não correspondam às nossas expectativas, de emprego, de acesso à primeira habitação e consequente independência.

No dia de hoje, somos confrontados com números assustadores no que toca ao desemprego mas também com medidas que limitam cada vez mais a emancipação jovem como por exemplo o recente corte anunciado na dotação do programa de apoio ao arrendamento, Porta 65.

Hoje, mais do que nunca, precisamos de alternativas e propostas sólidas que devolvam a esperança a quem estuda, sem ferir as gerações mais antigas.

Diariamente, este discurso aproxima-se cada vez mais dos argumentos dos fanáticos defensores do empreendedorismo, inovação, internacionalização e emigração, que por mais razão que tenham, são os mesmos que pactuam com os cortes deste governo no Ensino Superior, na Investigação Científica, os mesmos que esquecem a baixa escolaridade média do nosso país e os mesmos que condenam as Novas
Oportunidades, sem qualquer sentido de inclusão social ou visão estratégica para um país que deve ser visto como um todo.

Em Portugal, a escolaridade média ronda os 8 anos de escolaridade e o abandono escolar continua elevadíssimo, não obstante das políticas educativas que tinham vindo nos últimos anos a caminhar em sentido contrário. Portugal é o país da OCDE onde a população activa entre os 25 e 64 anos tem a menor formação académica – apenas 30% desta população completou o ensino secundário! Não podemos portanto insistir num discurso demagógico que nos incentiva a emigrar esquecendo o investimento que na nossa formação foi feito e que em muito pode contribuir para o desenvolvimento do nosso país.

Não podemos pactuar com o discurso que alinha com a manutenção das fragilidades educativas existentes em Portugal e que bloqueia o nosso desenvolvimento socioeconómico. Mais do que isto, temos de superar a culpabilização que nos querem impingir no que toca à situação do nosso país, pois de facto a culpa não é de todos nós!

A responsabilidade da criação de empregos e do desenvolvimento da Economia não é meramente nossa, mas essencialmente de um Governo que continua numa linha que ultrapassa quaisquer memorando ou mínimo de sensibilidade social. Um governo que obriga os portugueses a sacrifícios enormes mas que não tem qualquer plano para o crescimento económico tal como alerta e bem o próprio FMI!

O debate que o NES ISEP promoveu no dia 10 de Abril foi um debate das gerações mais jovens mas que não é nem pode deixar de ser intergeracional. E é com esse sentido de responsabilidade que a Juventude Socialista encara este tema, afastando-se de propostas que induzam a precariedade e o esquecimento das gerações mais antigas.

Por isso, contamos com o presidente da federação distrital do Porto mas não dispensamos a visão experiente de alguém como o Dr.º Guilherme Pinto num jantar/debate com bastante adesão e que uniu os participantes em torno da discussão da “Emancipação Jovem”.

É com este sentido de responsabilidade e participação que o NES ISEP encara a situação em que vivemos, naquele que é um debate difícil mas com as linhas de orientação que acreditamos serem as mais íntegras e solidárias para com a nossa população e para com o nosso país.

O NES ISEP deixa um agradecimento especial a todos os presentes desejando que continuem a acompanhar e a participar nas iniciativas do nosso núcleo!

NES ISEP

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Intervenções de André Lopes e João Torres - Emancipação Jovem em Tempos de Austeridade




Intervenção de Guilherme Pinto - Emancipação Jovem em Tempos de Austeridade
(3 partes)